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Poema; O Crepúsculo da Humanidade

Atualizado: 22 de mar.

Perdi a esperança num mundo sombrio,

Onde a inveja é veneno, um gesto tão frio.

Olhares de fúria, palavras cortantes,

Corações que se perdem em passos errantes.


A bondade parece um eco distante,

Sufocada por ódio, tão avassalante.

Nos campos da vida, plantamos rancor,

Colhemos abismos no lugar do amor.


Crueldade, a sombra que insiste em ficar,

Desfazendo a luz que tenta brilhar.

Mãos que ferem, ao invés de amparar,

Lábios que mentem, ao invés de cantar.


A inveja é um espelho que distorce o real,

Fazendo do belo algo tão trivial.

Rouba o sorriso, ofusca a razão,

Deixa cicatrizes no peito e no chão.


E assim me pergunto: há salvação?

Num mundo que pisa na compaixão?

Perdi a esperança, mas guardo o desejo

De um dia renascer, no amor, um lampejo.


Que surja uma chama no meio do caos,

Que queime o rancor, que quebre os maus.

Pois mesmo na dor, a vida persiste,

E talvez num sorriso, a esperança resiste.


"Crueldade e ódio são as gotas de veneno que corroem a alma da humanidade." - Ketty Williams


Todos os direitos reservados. Em caso de compartilhamento, é obrigatório citar o nome da autora.


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