A Fábula do Amor e do Ódio no Reino Sombrio.
- Ketty Williams
- 23 de mar.
- 2 min de leitura
Atualizado: 15 de jun.

Havia um reino outrora próspero, onde o amor e a compaixão guiavam os corações dos habitantes. No centro do reino, uma Árvore da Luz florescia, e seu brilho dourado iluminava cada lar. Diziam que essa árvore era um presente do Criador, um lembrete de Sua presença e promessa de redenção.
Mas com o passar dos séculos, o povo começou a desprezar a luz e a buscar caminhos mais fáceis e egoístas. O ódio, antes apenas uma sombra tímida, começou a se espalhar. Pequenos desentendimentos viraram grandes disputas; o orgulho superou a humildade, e a justiça deu lugar à vingança. Aos poucos, a Árvore da Luz começou a murchar, suas folhas douradas tornando-se negras.
Aproveitando-se disso, uma figura sombria chamada Engano se ergueu entre o povo. Ele sussurrava que o amor era fraqueza e que o poder estava na força bruta e no desprezo pelo próximo. “Por que se curvar a um Deus invisível?”, zombava ele. “Tomem o mundo com suas próprias mãos!” E assim, os homens construíram torres de orgulho, templos para si mesmos, e se esqueceram da promessa do Criador.
Então, sinais começaram a surgir: o sol escureceu, as águas se tornaram amargas, e pragas cobriram a terra. A paz desapareceu, e os reis da Terra preparavam-se para uma última batalha, buscando poder absoluto. Mas poucos perceberam que esses eram os sinais da vinda do verdadeiro Rei.
Entre os poucos que ainda se lembravam da antiga promessa estava uma jovem chamada Esperança. Com seu coração ainda cheio de fé, ela caminhava pelas ruas pregando arrependimento, mas era ridicularizada e perseguida. No entanto, sua voz não foi em vão. Alguns começaram a despertar, lembrando-se do que haviam esquecido.
E então, no auge da escuridão, um trovão ressoou pelos céus. A Árvore da Luz, que parecia morta, brilhou uma última vez, e um clarão rasgou os céus. O verdadeiro Rei retornava, e com Ele, a justiça e a verdade. Os que haviam se entregue ao ódio tentaram fugir, mas não havia mais para onde correr. O tempo da escolha havia passado.
Aqueles que ainda tinham amor em seus corações foram acolhidos, enquanto o reino sombrio caiu em ruínas. E assim se cumpriu o que estava escrito: o amor verdadeiro jamais morreria, e o Criador reinaria para sempre.
Moral da história: O amor é a luz que nos mantém perto de Deus. Quando nos afastamos, a escuridão cresce, mas a promessa do Criador nunca falha. O tempo para escolher entre amor e ódio está se esgotando, e a chegada do Rei será inevitável.
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